A Ordem é misticismo teen com algum romance

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O mundo sobrenatural sempre fascinou as pessoas, assim como as sociedades secretas. Então não é surpresa nenhuma a Netflix apostar em uma mistura dos dois para tentar preencher um espaço criado por Harry Potter, que nunca foi totalmente preenchido e ganha mais adeptos a cada ano. Assim nasceu A Ordem

A Ordem se vale do conceito de sociedades secretas infiltradas nas universidades Norte-Americanas, mas que ao invés de criar os líderes do futuro. Essas sociedades são responsáveis por criar os magos de hoje, e povoa esse universo com criaturas mágicas, romances adolescentes e lobisomens que seriam cavaleiros ungidos em uma missão sagrada que ninguém entende muito bem.

É uma série bacana para ser vista durante uma roda de bate-papo, uma pizza, uma cerveja, sem a necessidade de se prestar muita atenção. Em uma escala de seriedade de séries sobrenaturais haveria Grimm, Supernatural, Shadowhunters e A Ordem, acima somente de séries como Vampire Diaries e Teen Wolf.  

O time principal de atores é bom, sem ser espetacular, mas entrega a diversão pretendida para uma série teen. Talvez em um contesto mais dramático, com mais profundidade, os mesmos atores possam mostrar algo a mais, e a decepção fica com o elenco mais sênior, que convence menos.

Em aspectos técnicos, a direção de arte é interessante, com fotografias e belas paisagens. O enredo acaba demorando para engrenar e mostrar qual é o arco principal dessa primeira temporada, contudo a temporada acaba de modo interessante e levemente promissor, caso seja renovada para uma continuação. Serve de passa tempo.