Padre Robson pode se complicar novamente após depoimento revelador de ex-funcionária; verdade vem à tona

PUBLICIDADE

Apesar de as investigações terem sido bloqueadas, o padre Robson pode se complicar novamente na Justiça. Isto porque, uma ex-funcionária da Basílica de Trindade, disse em depoimento ao Ministério Público do Estado de Goiás, que “emprestou seu nome” para se tornar sócia de uma rádio que tinha ligação com a Associação Filhos do Pai Eterno, a Afipe.

Segundo a testemunha, ela assinou documentos em branco relacionados a essa questão. Identificada como Celestina Celis Bueno, a mulher chegou a ser conselheira fiscal da entidade, e disse que não recebeu valor algum para ceder seu nome ao religioso, fazendo o ato somente pela amizade que tinha com o religioso.

Este relato está presente no recurso apresentado pelo MP no qual é solicitado o desbloqueio das investigações contra o padre por supostos desvios de doações dos fiéis para a Afipe. No último dia 6 de outubro, a Justiça optou por bloquear o caso, entendendo que não houve crime. Afastado de suas atividades desde a eclosão do caso na imprensa, o religioso sempre alegou inocência. 

Defesa

Em nota enviada, a defesa do padre Robson reiterou o fato que a “verdade foi reestabelecida” pela Justiça ao não ser identificada nenhuma irregularidade. Por sua vez, a Afipe informou que a ex-funcionária não fazia mais parte do quadro da associação quando a nova gestão assumiu. A entidade ainda reforçou o compromisso pela transparência dos fatos. 

Celestina trabalhou na Basílica de Trindade após ser convidada por padre Robson, recebendo o salário de R$ 1 mil. No entanto, a ex-doméstica chegou a efetuar transações de mais de R$ 4 milhões, além do fato de ter se tornado, dona de emissoras de rádio, um avião e uma casa na praia. A ex-funcionária ainda admitiu que abriu uma conta bancária em seu nome, mas não sabia sobre os valores movimentados.