Lembra dela? Por onde anda Patrícia Lélis quatro anos após acusar Marco Feliciano de abuso

PUBLICIDADE

Em 2016, um fato inusitado aconteceu em pleno ápice da polarização política do país: uma jovem chamada Patrícia Lélis surgiu acusando o deputado federal e pastor, Marco Feliciano, de abuso. O caso virou manchete nos principais jornais impressos e televisivos do país.

Se por um lado Marco Feliciano negou as acusações e até divulgou um vídeo que mostraria que Patrícia nunca foi ao local que ela alegava, no horário da acusação. Por outro, a família Bolsonaro que era muito próxima do parlamentar na época, se afastou dele.

Tanto Jair Bolsonaro, na época deputado federal, quanto seus filhos, evitaram comentar o caso e não posaram mais junto ao colega. A separação deles foi notada até mesmo pelos seus seguidores, que apesar de acusar Lélis de ser mentirosa, apoiavam a separação dos políticos para não manchar sua imagem.

Lélis chegou a ser considerada mitomaníaca em um laudo da Polícia Civil, que consiste em uma compulsão por mentir. Verdade ou mentira o que a moça disse, o fato é que ela contou versões distintas do suposto abuso, chegando a dizer em determinado momento que conseguiu escapar da situação porque alguém teria chegado no momento.

O inquérito contra o deputado Marco Feliciano foi arquivado e a moça denunciada por extorsão. Após o ocorrido, ela anunciou que havia se desligado de sua ideologia de direita e que lutaria pela causa feminista, a mesma que chegou a criticar no passado.

Em 2018, revelou em entrevistas que foi namorada do deputado federal Eduardo Bolsonaro por uma espécie de influência do partido PSL, bem como posteriormente o acusou de ameaçá-la de morte, exibindo imagens de uma conversa com ele por um aplicativo de mensagem. Ainda em 2018, Lélis se candidatou ao cargo de deputada federal, mas não conseguiu vencer o pleito.

Eduardo negou que tenha namorado com a moça e disse jamais a ameaçou. O caso acabou sendo arquivado, pois durante as investigações concluíram que as conversas com o deputado, que Patrícia teria apresentado como prova, teriam sido adulteradas.

Em 2019, o portal de notícias Metrópoles noticiou que Patrícia foi acusada de calote por cerca de 10 pessoas que trabalharam em sua campanha política de 2018 e não receberam pelo serviço. A reportagem, na época, tentou contato com a moça, mas não obteve êxito. Posteriormente, Patrícia apresentou uma nota fiscal de pagamento e acusou pessoas de direita de estarem inventando mentiras a seu respeito. O assunto acabou esfriando e nada se falou nas redes sociais desde então.

Em fevereiro de 2020, a TV Cultura Litoral, bem como alguns sites, a maioria com viés político, noticiaram que Lélis teria sido presa nos Estados Unidos, sob a acusação de prestar falso relato de crime a polícia. Embora a notícia tenha saído em fevereiro, todos os sites que noticiariam alegaram que ela estava presa desde dezembro de 2019. Na mesma semana, Lélis usou as redes sociais para desmentir as acusações e dizer que não estava presa, mas sim em sua casa, no Brasil. Segundo a TV Cultura Litoral, Lélis teria uma audiência em maio de 2020.

Em junho de 2020, a jornalista pulicou nas redes sociais que seu pai havia falecido, vítima de Covid-19. Abalada, ela afirmou que passaria um tempo longe das redes sociais para lidar com o luto.