O Jornal Nacional desta terça-feira começou de forma quente. Logo depois do boa noite e das manchetes do dia, William Bonner abriu o telejornal mais assistido da TV brasileira com o tema que movimentou as redes sociais durante todo o dia: o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU).
Conforme a tradição, o presidente do Brasil foi quem abriu a Assembleia. O discurso foi gravado e enviado à ONU. Pela primeira vez em 75 anos, a Assembleia da entidade foi realizada dessa forma. No Plenário, com capacidade para duas mil pessoas, havia menos de 200 diplomatas. Havia um grande espaço entre cada um deles.
Bonner classifica discurso de Bolsonaro como polêmico
Ao chamar a reportagem sobre o discurso do presidente Jair Bolsonaro na ONU, Bonner o classificou como polêmico e explicou alguns detalhes, como a defesa de Bolsonaro à política do governo em relação à pandemia e ao meio-ambiente. Bonner também frisou que Bolsonaro disse que o Brasil é vítima de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal.
Trechos do discurso de Bolsonaro foram exibidos no JN. Logo no começo, foi mostrado que o presidente lamentou as mortes por Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O Brasil se aproxima de 140 mil óbitos em decorrência do vírus. O país é o segundo em todo o mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos.
Presidente Jair Bolsonaro disse ainda que Brasil é alvo de “desinformação” sobre questão ambiental: https://t.co/9F19ZsddNo #JN
— Jornal Nacional (@jornalnacional) September 23, 2020
Bolsonaro critica a imprensa na ONU
O presidente Jair Bolsonaro também criticou a imprensa brasileira em seu discurso na Assembleia da ONU. Este trecho foi exibido no Jornal Nacional. “Bolsonaro repetiu o tom crítico à imprensa”, afirmou o repórter do Jornal Nacional. Segundo Bolsonaro, parcela da imprensa brasileira politizou o vírus. A própria Globo deve estar incluída nesta crítica, já que Bolsonaro disse, meses atrás, que a emissora teria comemorado quando o país chegou a 100 mil mortes.