Goleiro Bruno dá entrevista polêmica e afirma ‘dormir de consciência tranquila’ 10 anos após morte de Eliza

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Acusado e condenado por ter ordenado o assassinato da modelo Eliza Samudio há dez anos, o goleiro Bruno tenta restabelecer a sua carreira depois de conseguir o direito de ficar no regime semiaberto. Depois de tentativas frustradas de regresso aos gramados, o ex-arqueiro do Flamengo foi contratado pelo Rio Branco, do Acre, mesmo depois de inúmeros protestos e vem atuando como titular no clube acreano.

Sem mostrar arrependimento pelo crime de assassinato pelo qual foi condenado, Bruno concedeu entrevista ao programa Conexão Repórter, do SBT, que foi ao ar nesta segunda-feira (07). Segundo o arqueiro, ele não sente nenhuma obrigação de se desculpar com ninguém e ainda se negou a conversar sobre o caso de Eliza Samudio, na qual foi condenado por homicídio triplamente qualificado,  sequestro e ocultação de cadáver. 


“Não (devo pedir perdão para ninguém). Todas as pessoas que pedi perdão já me perdoaram. Durmo com a minha consciência tranquila. Lógico que não (foi justa a condenação). Tem uma pancada de erro. Não sou bandido. As pessoas falam o que elas querem. O bandido vive do crime, o criminoso é a pessoa que comete um crime”,
disse Bruno se limitando a não falar sobre o caso, deixando o assunto para a sua advogada. 

Bruno afirmou ainda não ser o mandante do crime, e disse que não vai voltar para prisão “nunca mais”.

Paternidade não reconhecida

Um dos fatores que desencadearam o assassinato de Eliza Samudio foi a divergência que os dois tiveram acerca de pensão para o filho que o jogador teve com a modelo. Hoje com 10 anos, Bruninho vive com a avó no Mato Grosso do Sul. Questionado sobre o reconhecimento do filho, o arqueiro afirmou que só o fará quando um exame de DNA comprovar que o garoto é mesmo seu filho.

Determinação

Na última segunda-feira (07), a Justiça do Acre determinou que Bruno utilize tornozeleira eletrônica durante os jogos do Rio Branco na temporada. Com isso, o arqueiro terá que utilizar o equipamento durante as partidas, e caso a tornozeleira sofra algum dano, o clube do goleiro terá que custear os gastos.