O Jornal Nacional exibiu uma reportagem com todos os detalhes da prorrogação do auxílio emergencial no valor de R$ 300. “O Diário Oficial publicou hoje a medida provisória que estende o auxílio emergencial até dezembro com parcelas de R$ 300”, anunciou William Bonner. Em seguida, entrou no ar a reportagem de Delis Ortiz com os detalhes.
“Quem não estava no programa não pode mais entrar, o prazo para o cadastro terminou em julho, mas nem todo mundo que está vai permanecer”, disse a repórter. Em seguida, apareceram na tela as informações que tornam alguém inelegível para continuar recebendo o auxílio emergencial.
Quem conseguiu emprego de carteira assinada, recebeu benefício previdenciário, como aposentadoria ou pensão por morte, e teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019, não terá direito. Antes, o ano de referência era 2018 porque a base de dados da receita não estava atualizada.
Quem tinha, em 31 de dezembro de 2019, a posse ou propriedade de bens ou direitos no valor total superior a R$ 300 mil, pessoas que moram no exterior e presos em regime fechado também não poderão receber as parcelas extras do auxílio emergencial.
O governo publicou no Diário Oficial a medida provisória que estende o auxílio emergencial por quatro meses: https://t.co/tOVNxLTy4s #JN
— Jornal Nacional (@jornalnacional) September 4, 2020
JN informa que governo vai fazer pente-fino em cadastros
Durante a passagem, momento em que o repórter aparece na tela, Delis Ortiz informou que o governo ainda não sabe quantas pessoas vão ser excluídas do benefício. Segundo a repórter do Jornal Nacional, será feito um pente-fino nos cadastros do auxílio emergencial. “Essas novas regras atendem à orientação do Tribunal de Contas da União (TCU)”, explicou Delis Ortiz.
O auxílio emergencial vem sendo pago desde abril. De acordo com a reportagem do Jornal Nacional, cerca de 67 milhões receberam ao menos uma parcela de R$ 600 do auxílio emergencial. O movimento foi de cerca de R$ 187 bilhões.