William Bonner é mais do que apresentador do Jornal Nacional, da Rede Globo. O jornalista é o editor-chefe da atração. Isso significa que tudo o que entra no telejornal mais assistido da TV brasileira passa por seu crivo e autorização. Apesar de todos os cuidados, erros acontecem.
Na edição desta terça-feira (1º), o Jornal Nacional noticiou que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) trancou ação que era movida contra o ex-presidente Lula. Durante a reportagem do JN sobre o tema, uma informa errada foi levada ao ar.
Antes do final do telejornal, Bonner se desculpou com os telespectadores que acompanham o Jornal Nacional. O JN é exibido pela Rede Globo e afiliadas em todo o Brasil e atinge diariamente milhões de pessoas nas cinco regiões do país. Por isso, a correção de uma informação errada é tão importante.
Na prática, a decisão arquiva o processo, que é de 2016, quando o ex-presidente virou réu por suposta participação em um esquema de fraudes em contratos da Odebrecht com o BNDES. Em outra instância, o STJ rejeitou sete de oito pedidos do ex-presidente: https://t.co/CDRBOvvdxj #JN
— Jornal Nacional (@jornalnacional) September 2, 2020
Bonner corrige informação exibida em reportagem
O editor-chefe e âncora do Jornal Nacional informou aos telespectadores sobre o erro na informação passada no telejornal durante reportagem sobre o ex-presidente Lula. Bonner começou dizendo que estava sendo feita uma correção.
“Agora uma correção: diferentemente do que nós dissemos mais cedo, o ex-presidente Lula não foi condenado em primeira instância, em Brasília, no processo em que era acusado de usar de sua influência pra favorecer a construtora Odebrecht, ao contrário”, disse o jornalista.
“Em julho de 2019, o juiz de primeiro grau, acolhendo os argumentos da defesa de Lula, absolveu sumariamente o ex-presidente da prática de crime de organização criminosa e rejeitou uma parte da denúncia do Ministério Público contra Lula. Hoje, o TRF1, mandou trancar o restante da ação penal”, finalizou Bonner.