Flordelis concedeu entrevista pela primeira vez após ser denunciada pelo Ministério Público como mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. A deputada conversou com o jornalista Roberto Cabrini e reafirmou estar vivendo uma injustiça.
A parlamentar voltou a negar que tenha assassinado ou mandado assassinar o marido. Em dado momento da entrevista, Cabrini questionou se a deputada teria a noção de que só não está presa devido ao foro privilegiado. A pastora foi enfática ao dizer que não seria presa, e que sua inocência seria provada nos próximos dias.
O jornalista também relembrou uma entrevista concedida por Flordelis momentos após o assassinato do marido. À época, a deputada afirmou que o marido havia sido vítima de um assalto e falou sobre violência urbana. A pastora alegou estar sob o efeito de sedativos no momento da entrevista.
“Cabrini, eu só lembro de algumas coisas. Eu achava que teria sido roubo. [Para a polícia a senhora estava sendo falsa] Cabrini, eu estava sedada. Muita coisa fugiu da minha mente por causa da sedação”, disse Flordelis. A deputada também negou que tenha sido a autora das mensagens de texto que deixaram claro para o MP que seu desejo era se livrar do marido.
Ao longo da entrevista, a deputada federal fez questão de render elogios ao marido e reafirmar que não possuía motivos para matá-lo. Flordelis afirmou que a polícia estaria dizendo inverdades ao seu respeito. No final da matéria, a pastora disse acreditar que veria o marido novamente. Cabrini questionou se Flordelis o veria no céu ou no inferno, e a parlamentar afirmou que iria revê-lo no céu.