Diariamente, a Rede Globo exibe cinco telejornais em rede nacional. Em quatro deles, as mulheres estão presentes, sendo que em três apresentam sozinhas. Aliando competência e carisma, a força feminina no jornalismo da maior emissora do país é clara e evidente.
Maju Coutinho é uma das principais jornalistas do país na atualidade. Ela apresenta o Jornal Hoje, espaço herdado em agosto do ano passado, quando substituiu Sandra Annenberg. Nos anos 2000, Sandra apresentou o JH ao lado de Evaristo Costa, até 2016, e depois ao lado de Dony De Nuccio.
Mais cedo, Ana Paula Araújo dividia a bancada do Bom Dia Brasil com Chico Pinheiro. O jornalista foi afastado por ser do grupo de risco para a Covid-19. Há expectativa de que ele não volte ao comando do telejornal matutino. Rodrigo Bocardi, do Bom Dia São Paulo, seria cotado como substituto.
À noite, Renata Vasconcellos brilha ao lado de William Bonner no Jornal Nacional. Até a década de 1990, o Jornal Nacional era apresentado por Cid Moreira e Sérgio Chapelin. Hoje, pensar no JN sem uma mulher na bancada não faz sentido. Antes de Renata, Patrícia Poeta e Fátima Bernardes apresentaram o telejornal mais assistido da TV brasileira.
No fim da noite – ou às vezes madrugada – Renata Lo Prete comanda o Jornal da Globo. Antes dela, o JG era apresentado por William Waack. O único telejornal nacional da Globo que não conta com uma mulher é o Hora 1, exibido na madrugada e apresentado por Roberto Kovalick.
Fantástico e Globo Repórter também contam com mulheres
Nas noites de sexta-feira, Glória Maria e Sandra Annenberg comandam o Globo Repórter. Sérgio Chapelin, ex-apresentador do jornalístico, aposentou no ano passado. Aos domingos, o Globo Rural, com notícias do campo, é apresentado por Helen Martins – com Nelson Araújo. Poliana Abritta comanda o Fantástico ao lado de Tadeu Schmidt.