Ronaldinho Gaúcho é mais do que um ex-jogador do futebol. Celebridade mundial, o bruxo, como é chamado por alguns fãs, tem mais de 50 milhões de seguidores no Instagram. Por onde passa, costuma arrastar uma multidão. Nos últimos meses, porém, ele ficou preso.
No dia 4 de março, Ronaldinho e seu irmão-empresário, Roberto Assis, chegaram à Assunção, capital do Paraguai. No aeroporto de Assunção eles receberam cédulas de identidade e passaportes falsos. No mesmo dia, os irmãos receberam a visita de autoridades policiais.
Dois dias depois, acabaram detidos e encaminhados à Agrupación Especializada, presídio da capital do país que abriga ex-policiais que cometeram crime. A celebridade mundial Ronaldinho ficou enclausurado por mais de um mês. Em 7 de abril, ele e Assis receberam autorização para a prisão domiciliar.
Desde então, os dois ficaram em um hotel de luxo de Assunção, cuja diária é de 380 dólares (R$ 2.130 na cotação atual). Além de Ronaldinho e Assis, o advogado da dupla, Sérgio Queiroz, e um funcionário da família, ficaram no local.
Ronaldinho deixa o Paraguai mais pobre
Em março, quando Ronaldinho e Assis foram para a prisão domiciliar, tiveram que pagar fiança de 1,6 milhão de dólares (R$ 8,9 milhões na cotação da época). Nesta segunda, a dupla pagou multa de 200 mil dólares (R$ 1,115 milhão). Nesses dois pagamentos, o gasto foi de R$ 10,015 milhões. Fora isso, há o gasto com a diária do hotel onde Ronaldinho e Assis ficaram hospedados por 139 dias, entre o dia 7 de abril e 24 de agosto.