Os acusados, a frieza e os detalhes supostamente arquitetados por Flordelis, suspeita de mandar matar o marido

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Seis pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira, 24 de agosto, acusados de participação no assassinato do pastor Anderson do Carmo. Cinco filhos e uma neta da deputada federal Flordelis, além dela, são acusados de participação na execução do pastor.

A parlamentar foi denunciada suspeita de ser a mandante do crime, ocorrido em 16 de junho de 2019. Anderson foi executado na porta de casa, com mais de 30 tiros, e desde então as investigações ocorriam a todo vapor.

A força-tarefa da operação batizada de “Lucas 12” cumpriu mandados de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Brasília.


Marzy Teixeira da Silva, Simone dos Santos Rodrigues e André Luiz de Oliveira

Marzy é filha adotiva e teria participado dos envenenamentos do pastor e cooptado Lucas para matar Anderson. Simone, filha biológica, também teria participado dos envenenamentos e buscado informações sobre o uso de veneno na web. André, filho adotivo e ex-marido de Simone, ele teve conversas flagradas com Flordelis para combinar o envenenamento.

Carlos Ubiraci Francisco Silva, Adriano dos Santos e  Andreia Santos Maia

O pastor Carlos é filho adotivo e acusado de participar de todo o planejamento da morte de Anderson. Adriano dos Santosé filho biológico e teria ajudado no episódio da falsa carta. Andreia Santos Maia , mulher do ex-policial Marcos Siqueira também teria ajudado no episódio da carta falsa. 

Rayane dos Santos Oliveira, Flávio dos Santos Rodrigues e Marcos Siqueira

Rayane é neta de Flordelis e teria sido responsável por buscar os assassinos nas tentativas anteriores. Flávio, filho biológico, já estava preso, acusado de ser o autor dos disparos que levou a óbito o pastor Anderson. Marcos é ex-policial e teria auxiliado no episódio da carta falsa e já estava preso com mais um mandado de prisão expedido nesta segunda.

“Crime bárbaro, crime covarde”

O delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, chefe do Departamento de Homicídios da Polícia Civil do Rio, classificou o crime como “bárbaro e covarde”. “Chegamos a 11 pessoas que serão responsabilizadas criminalmente por esse crime. Crime bárbaro, crime covarde. E hoje conseguimos finalizar essa investigação”, disse o policial, em entrevista ao “Bom Dia Rio”.