Suspeito de lavar dinheiro juntamente com sua associação, a Afipe (Associação dos Filhos do Pai Eterno), o padre Robson de Oliveira negou todas as acusações que estão sendo feitas contra ele. Em entrevista ao programa “Fantástico”, da TV Globo, neste domingo (23), o religioso rebateu as suspeitas e afirmou não ter nenhum bem em seu nome.
O sacerdote é alvo de uma investigação do Ministério Público de Goiás, que apura suspeita de desvio de doações feitas por fiéis, bem como a compra e venda de imóveis, em diferentes estados, entre elas casas, fazendas e apartamentos.
“Não existe nenhuma má intenção, atividade criminosa [nas negociações investigadas]. São números altos? São. Números altos me condenam? Não. Tudo que a Afipe faz é dentro da regra e da lei. “Eu não tenho nada no meu nome, um patrimônio, um lote, nunca tive. disse o padre Robson ao programa da TV Globo.
De acordo com UOL, a juíza Placidina Pires, integrante do Tribunal de Justiça do estado goiano, afirmou que as investigações sinalizam que o padre Robson utilizada “laranjas” e empresas de fachadas, para supostamente desviar donativos dos fiéis voltando para a construção da Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, em Goiás.
Repercussão
Nas redes sociais, diversos internautas que acompanharam a reportagem no programa dominical teceram duras críticas ao caso do padre Robson.
“Sou católica. Que triste! Independente de religião é algo inadmissível. Que os envolvidos sejam averiguados e punidos! É revoltante”, disse uma usuária no Twitter.
https://twitter.com/BBRic_/status/1297842431501766656?s=20
“Fiquei indignada com o valor daquele sino para a igreja, não poderia pegar aquele valor e ajudar pessoas que necessitam? Igreja caríssima também para construir… Sei lá“, disse outra internauta.
“Movimentação de 2 bilhões, padre? a gente acredita que não existe organização criminosa nenhuma”, comentou outra.