Christiane Torloni esteve no programa Conversa Com Bial desta última segunda-feira (13), acompanhada da mãe, a senhora Monah Delacy e emocionou a todos ao lembrar de quando perdeu o filho que na época tinha apenas 12 anos de idade.
A atriz aproveitou para divulgar o filme em que fez uma participação recente, Amazônia – O Despertar da Florestania e falou sobre como foi difícil conseguir imagens, além do fato de que não aprova a forma como o patrimônio nacional vem sendo administrado.
“Meu filme ficou quase um ano e meio em banho-maria. Você precisa de imagens de boa qualidade e autorizações, não é uma terra de ninguém. Travei talvez a batalha mais difícil do filme ao abrir mão de algumas imagens porque não podia mais esperar”, questionou a convidada de Pedro Bial, mostrando-se indignada com o que enfrentou e alegando que a Cinemateca Brasileira teria passado por um desmonte.
Em seguida, perguntou: “O que aconteceu com o Museu Histórico?”.
Luto eterno pelo filho
Quando foi comentar sobre a morte do filho Guilherme, a atriz ficou emocionada e disse que foi este um dos momentos mais delicados de sua vida, pois o garoto tinha apenas 12 anos de idade quando em 1991 sofreu um acidente de carro e perdeu a vida.
A atriz global contou que foi criada para encarar as grandes emoções, mas que a morte do filho lhe fez recolher de uma forma como nunca havia acontecido. Na época ela chegou a se mudar para Portugal para ajudar em seu restabelecimento emocional e desabafou: “Você se desfaz emocionalmente, pira”.
Torloni morou em Portugal com o filho que era gêmeo do que morreu e assim procurou resguardar a família. Para ela, o trabalho foi uma forma de voltar à vida e então sentiu que a arte realmente tem o poder de curar.