Na última sexta-feria (22) a investigação denominada de Vendilhões apurou possíveis irregularidades e desvio de dinheiro na Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), onde o Padre Robson é presidente e fundador. O sacerdote se tornou suspeito de usar a verba para comprar bens próprios.
Com mandado de busca e apreensão, a operação se dirigiu até a casa do padre onde seguiu com as investigações. Em poder do sacerdote chegou a ser localizada uma caixa contendo notas de R$ 100, que deverão ter a origem investigada.
Dando continuidade as investigações, a juíza Placidina Pires, responsável por expedir 16 mandados de busca e apreensão da operação, determinou que R$ 60 milhões dos bens da associação investigada sejam bloqueados durante a apuração.
Diante da notícia que tomou conta da mídia e dividiu opiniões de fiéis da igreja católica, o padre Robson se pronunciou a respeito do caso através de seu advogado. Pedro Paulo Medeiros disse que o sacerdote está “chateado com acusações, mas tranquilo” e repassou uma fala do sacerdote: “aquele que anda com verdade não tem o que temer com acusações”, reproduziu a defesa.
Em meio às investigações o padre Robson decidiu a respeito de sua participação na igreja católica. O sacerdote resolveu pedir o afastamento de suas funções do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), conforme informou o G1, embasado em nota assinada por Dom Washington Cruz, arcebispo da Arquidiocese de Goiânia.
Além do afastamento, o padre também resolveu limitar os comentários de seu perfil em uma rede social, após ser alvo de críticas de internautas. Desde a manhã deste sábado (22) não é mais possível comentar as publicações do sacerdote.