Morreu, na manhã desta segunda-feira, 13 de maio, aos 97 anos, a atriz e cantora americana Doris Day. Ela estava em sua casa em Carmel Valley, no estado americano da Califórnia, ao lado de familiares e amigos; e, de acordo com a fundação que leva seu nome, foi vitimada por pneumonia.
Nascida em 3 de abril de 1922, na cidade de Cincinnati, EUA, Doris Mary Ann Kappelhoff começou a carreira como uma das cantoras mais aclamadas dos Estados Unidos nas décadas de 1940 e 1950, mantendo um repertório de mais de 600 canções. O sucesso chamou a atenção de Hollywood e vieram os convites para estrelas vários musicais.
Sua atuação destacou-se em vários filmes, como “Corações Enamorados” (1955), “Ama-me ou esquece-me” (1955), “O Homem que Sabia Demais” (1956), dirigido por Alfred Hitchcock, “Confidências à Meia-noite” (1959) – que lhe rendeu indicação ao OSCAR de Melhor Atriz, e “Volta meu amor” (1961).
Em 1968, ela deixa o cinema para se dedicar ao programa de TV “The Doris Day Show”, da rede americana CBS, que ficou no ar durante seis anos e teve 24 episódios. A partir de então, Doris afastou-se dos holofotes e do glamour das telas para viver em Carmel Valley.
Casou-se quatro vezes e teve um filho, o músico e produtor Terry Melcher (falecido em 2004). Desde então, passou a viver reclusa e reservada, cuidando exclusivamente dos trabalhos de sua fundação de proteção aos animais, a Doris Day Animal Foundation.
Em 2011, foi agraciada com a Medalha Presidencial da Liberdade (em inglês: Presidential Medal of Freedom) pelo então presidente americano George W. Bush, em razão de suas realizações artísticas e atividades em defesa dos animais.
Mas, Doris não parou por aí. Aos 89 anos, em 2011, produziu o álbum musical My Heart.; três anos depois, apareceu em público em agradecimento aos fãs e seguidores de sua casa por seu aniversário de 92 anos. Foi vista em público pela última vez dias depois, em um ato em defesa dos animais promovido por sua fundação.