O pastor Silas Malafaia publicou em suas redes sociais um vídeo que gravou sobre o assunto do momento: a gravidez de uma menina de 10 anos que sofreu abusos de seu tio em São Miguel, no Espírito Santo. O homem foi preso nesta terça-feira (18) em Betim, Minas Gerais.
O vídeo de Malafaia tem pouco mais de seis minutos e ele aborda o tema aborto baseado no que diz a lei e a ciência. O vídeo foi postado ontem no YouTube e tem mais de 120 mil visualizações, com 23 mil likes e cerca de mil deslikes.
“Fizeram o aborto em uma garota de 10 anos com mais de cinco meses de gravidez, fruto de um estupro. E eu não trabalho nesse assunto na base da emoção porque essas feministas do inferno, inescrupulosas, elas se utilizam da comoção emocional para tirar proveito de uma coisa horrorosa que é o aborto!”, começou Malafaia.
O pastor afirmou que não falaria de teologia nem de Bíblia, mas sim de leis. Ele disse ainda que o “desgraçado que comete um estupro tem que ser castrado”. Malafaia afirmou que existe uma hierarquia de leis e que a mais importante delas é o direito à vida.
“A vida é inviolável e o nascituro é protegido desde a concepção”, afirmou o pastor evangélico. Malafaia também citou o capítulo 4 da Convenção Americana de Direitos Humanos, que diz que toda pessoa tem o direito de que se respeite a sua vida.
Malafaia critica a cultura da morte
O pastor evangélico afirmou que o estupro é uma coisa horrorosa, mas pior do que isso é matar uma vida. “Como a cultura da morte tem dinheiro. Pagaram avião e levaram a garota para o Recife”, disse Malafaia. A menina, cuja identidade não foi revelada, faria aborto no Espírito Santo, mas o hospital se recusou a fazer. Malafaia disse também que o bebê no útero não é prolongamento do corpo, mas um ser independente.