Romero Britto virou notícia em todo o país após uma empresária venezuelana, dona de um restaurante em Miami, quebrar um dos quadros do artista que estavam à venda em seu comércio. Madeleyne Sánchez afirma que o brasileiro teria destratado os seus funcionários, o que desencadeou a irritação e o ato de fúria da mulher. As imagens foram gravadas em 2017, mas só foram divulgadas agora.
Essa acusação não seria um caso isolado envolvendo Romero Britto. Uma brasileira, que mora nos Estados Unidos, onde trabalha desde 2010 para uma empresa do país, revelou ao jornal Extra que teve uma experiência desagradável com o artista no ano de 2015. Na ocasião, ela teria se reunido com o pernambucano para tratar de uma exposição de suas obras de arte, e teria sido tratada com menosprezo.
Sem se identificar, a fim de não sofrer consequências em seu trabalho, a mulher afirma que Romero Britto se comunicou com ar de superioridade durante todo o tempo e exigiu para que o diálogo fosse feito exclusivamente em inglês, embora só houvessem brasileiros na roda de conversa.
“Ele também me tratou com ar de superioridade e faltou humildade. O conheci em 2015, nos EUA. Éramos três brasileiros na reunião, incluindo ele, e ele preferiu fazer em inglês. Ok, fiz em inglês. Ele deve ter esquecido a primeira língua dele, esqueceu de onde veio”, desabafou a mulher.
Ainda em suas acusações contra Romero Britto, a brasileira lamenta o fato do pintor pernambucano não se identificar como natural do Brasil. “Ele não fala que é brasileiro, ele diz que é de Miami”, recordou. Ainda em desligamento para com suas origens, salienta que o artista não dá entrevistas no idioma português.