Revolta do filho, saída de técnica e patrocinador: volta de goleiro Bruno ao futebol é marcada por polêmicas

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No final do último mês, o Rio Branco Futebol Clube surpreendeu e anunciou a contratação do goleiro Bruno, julgado e condenado pelo assassinato da modelo Eliza Samúdio, ocorrido em 2010. A decisão do clube em contratar o ex-Flamengo teve forte repercussão negativa, e muitas críticas.

Em uma entrevista exclusiva ao portal acreano ContilNet, o filho do goleiro Bruno com Eliza, Bruninho, fez uma aparição rara, repudiando a contratação do seu pai. O menino de apenas 10 anos, que era um bebê na época do crime, revelou se sentir ameaçado, e chegou a pedir prisão perpétua para Bruno Fernandes.

“No mínimo ele deveria ficar em prisão perpétua, porque eu acho uma sacanagem tirar a vida de um ser humano. Não existe nenhum motivo que explique isso. Nenhum”, disse a criança, em áudio enviado com exclusividade ao portal.

Em outro trecho da entrevista, o garoto afirmou que o pai é uma ameaça para ele. “Infelizmente ele é uma ameaça para a sociedade, e eu me sinto muito ameaçado com isso”, concluiu a criança.

Repercussão

A chegada de Bruno ao time acreano está sendo cercada de uma expressiva reprovação de torcedores e moradores da capital acreana. Mesmo vendo o patrocinador declinar, o presidente do clube, Valdemar Neto, bancou a contratação do ex-Flamengo, que pode estrear no dia 18 de agosto, quando o Rio Branco encara o Náuas, em jogo que marca a retomada do estadual.

Além de todos os protestos extra-campo, a própria treinadora do time feminino do Rio Branco, Rose Costa, pediu demissão depois de Bruno ser anunciado. Ela estava no clube desde outubro do ano passado, e não concordou com a decisão da diretoria, entregando assim o cargo.