O ex-BBB Felipe Prior deixou o reality show exibido pela Rede Globo em uma terça-feira e na sexta havia uma reportagem sobre ele na revista Marie Claire. A publicação ouviu mulheres que teriam sido vítimas de estupro por Prior e o caso repercutiu em todo o Brasil. O ex-BBB depôs na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo.
Nesta terça-feira (4), a polícia concluiu o inquérito. O arquiteto havia sido denunciado por estupro e tentativa de estupro nos anos de 2014, 2016 e 2018. A boa notícia para o ex-participante do Big Brother Brasil, cotado para participar também de A Fazenda 12, na RecordTV, é que ele não foi indiciado.
Em entrevista ao G1, o pai de Prior, Edmir Prior, comemorou a decisão da polícia. “A verdade sempre vai prevalecer”, disse ele. A defesa do ex-BBB também se manifestou. “A defesa sempre acreditou que a inocência de Felipe Prior iria se sobrepor a qualquer outra circunstância no curso das investigações”, disse a advogada Carolina Pugliese.
Inquérito volta ao Ministério Público
A delegada Maria Valéria Pereira Novaes resolveu não indiciar Felipe Prior. Agora, o caso voltará para o Ministério Público. Caberá ao MP decidir se arquiva ou não a investigação. A expectativa da defesa é de que o caso seja arquivado.
As mulheres que acusaram Prior eram representadas pela advogada Maíra Pinheiro. Os supostos atos teriam ocorrido durante os jogos e festas universitárias. Uma das mulheres que acusou Prior, inclusive, disse que ele foi impedido de entrar no InterFau (jogos esportivos entre faculdades de arquitetura de São Paulo) 2019 por denúncias de assédio.