Caso Ronaldinho: novo episódio aumenta tensão e ameaça de morte é revelada

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Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis Moreira, seguem presos no Paraguai desde o dia 6 de março. Quase cinco meses se passaram a até agora não há indícios de que os brasileiros deixarão a prisão domiciliar e poderão voltar ao Brasil. Prisão como a deles pode demorar até seis meses no Paraguai.

Ronaldinho e Assis foram detidos no dia 4 de março, quando chegaram à Assunção. Eles estavam no hotel quando receberam a visita de autoridades locais. Os dois portavam cédulas de identidade e passaportes falsos. Dois dias depois, foram encaminhados à Agrupación Especializada, presídio de segurança máxima que detém ex-policiais que cometeram crimes.

Em 7 de abril, após diversas tentativas da defesa, a Justiça paraguaia autorizou os brasileiros a irem para prisão domiciliar. Eles estão no Hotel Palmaroga, no centro histórico de Assunção. O local é de luxo e Ronaldinho e Assis não podem sair de lá. O advogado Sérgio Queiroz, além de um funcionário da família, os acompanha.

Advogado de Daila López afirma que ela está sendo ameaçada

Ronaldinho é uma das celebridades mais conhecidas em todo o mundo. O jogador foi para o Paraguai para participar de um evento beneficente organizado por Dalia López. A empresária teve a prisão decretada e segue foragida. Seu advogado, Marcos Estigarribia, deu entrevista à TV ABC Color e afirmou que ela vem sendo ameaçada de morte.

Segundo o advogado, existiria um preço pela cabeça de Daila. Estigarribia garantiu que sua cliente trabalha com a lei e fez acusações ao ex-diretor de Migrações, Alexis Penayo que, segundo ele, é o responsável pela falsificação de documentos.

“Alexis Penayo é o único responsável pela falsificação de documentos. Até agora, ele não foi convocado. Ele é amigo de Omar Legal (promotor de investigação) e atualmente é assistente fiscal. Há um preço para a cabeça da minha cliente. A informação que me veio é que, se pegarem (Dalia), Marcelo Pecci ou Osmar Legal ganharão o cargo de ministro do Interior”, afirmou.