O jornalista Leandro Narlosh, alvo de uma polêmica demissão da CNN Brasil, soltou o verbo ao falar sobre o que classifica como “cultura do cancelamento” vivida na sociedade atualmente. Ele foi afastado da emissora de notícias após proferir comentários considerados inadequados, utilizando o termo “opção sexual”, além de supostamente fazer uma associação entre a promiscuidade e a população homossexual brasileira no tocante à doação de sangue.
Jornalista demitido da CNN Brasil faz desabafo sobre a cultura do cancelamento
Leandro Narloch afirma categoricamente que a sua demissão da CNN Brasil foi provocada pela cultura do cancelamento. Segundo ele, todas as opiniões emitidas por pessoas públicas, que não estejam em consonância com a maioria da compreensão popular, dá ensejo para diversos ataques que se multiplicam a partir das redes sociais, afetando diretamente a vida dessas pessoas.
Por conta deste linchamento virtual, o jornalista demitido da CNN Brasil se considera uma vítima, neste caso. Essas e outras declarações foram proferidas por Leandro em uma entrevista para a rádio Jovem Pan.
Críticas a William Bonner
Ainda em suas observações, Narlosh fez duras críticas contra a televisão brasileira, citando diretamente William Bonner, atual âncora do Jornal Nacional, o principal telejornal transmitido pela Rede Globo.
Ele afirma que a maneira como o jornalismo anda sendo trabalhado na televisão brasileira demonstra uma espécie de “lição de moral”, como se o telespectador fosse sempre errado, enquanto os apresentadores, pessoas de moral mais elevada. “O William Bonner é meio assim. Sempre que vejo o Jornal Nacional eu me sinto uma pessoa meio ruim e que ele está querendo me fazer uma pessoa melhor. Se eu quiser me tornar uma pessoa melhor eu vou para a igreja, eu vou fazer terapia”, complementou.