Renata Vasconcellos fala sobre se emocionar no Jornal Nacional: ‘Não somos robôs’

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Durante a pandemia da Covid-19, o Jornal Nacional tem despertado mais a atenção dos telespectadores, não somente pelas matérias sobre a doença que está assolando o mundo, mas também pelas reações de William Bonner e Renata Vasconcelos diante á realidade. A jornalista confessou que ultimamente tem se expressado mais na bancada, como dar alguns suspiros e a voz embargada, e afirmou que no jornalismo também tem espaço para se emocionar.

Na noite de ontem(11), Renata foi entrevistada por Serginho Groisman no Altas horas. O pai de Tomas disse que hoje em dia qualquer respiro diferente dela ou do seu colega é perceptível pelo público e comentado nas redes sociais.

Renata se defendeu dizendo que eles tem essa percepção. A televisão ao vivo é muito transparente. Por mais que eles tenham várias técnicas, ainda tem muita emoção. E as vezes não é possível lutar contra isso.

A jornalista opinou que eles tem noção do que é preciso ser feito para levar com menos interferência possível uma certa mensagem ou notícia. Mas, os jornalistas também são seres humanos. A TV ao vivo passa essa verdade. Logo, uma pausa, um respiro, uma voz embargada, uma emoção, ou um tropeço não é proposital, mas faz parte e estão ali. Afirmou ainda que os profissionais não são robôs, são humanos, brasileiros, e estão dentro do mesmo barco.

A âncora ainda comentou que quando deixa transparecer as suas emoções no telejornal, acaba gerando uma conexão com o telespectador que está em casa passando por sentimentos parecidos, e isso faz parte da empatia.