Maria Zilda Bethlem e Elizângela, atrizes que já estiveram nas telas da Globo atuando em novelas da casa, reclamaram publicamente sobre os valores que lhes são pagos pelos direitos de reprise no Viva. A indignação foi apresentada durante um bate-papo promovido por ambas as artistas pelo Instagram. Em determinado momento, um fã fez questionamentos sobre o assunto.
Críticas aos cachês dos artistas no Viva
As artistas garantem que o valor pago pelas reprises no Viva é irrisório quando comparado ao que é pago pelo Vale A Pena Ver De Novo, transmitido nas tardes ao longo da semana pela Globo, a partir da TV aberta.
“O Viva não paga, o Viva dá esmola”, reclamou Elizângela, no ar em O Clone (2001) no papel da fogosa Noêmia. Maria Zilda, por sua vez, afirma que recebeu exatamente a quantia de R$ 237,40 pela reprise da novela Selva de Pedra (1986) no Viva. Sobre o assunto, afirma que “é de rir” os baixos valores repassados aos artistas do passado.
Suposto esquema da Globo
Maria Zilda prossegue narrando um esquema criado pela Globo para intermediar a comercialização de suas novelas para o exterior. Para isso, o grupo teria criado uma empresa na América Central, para onde vende cada capítulo das novelas por 100 dólares, em um exemplo hipotético. Na sequência, esta empresa intermediadora revende para outros países da Europa por 10 mil dólares. Os artistas que atuaram na novela, por sua vez, recebem suas respectivas parcelas de participação com base nos 100 dólares iniciais.
Para exemplificar o descaso que a Globo estaria cometendo contra os artistas do passado com as reprises da novela, a mesma atriz afirma ter recebido apenas 0,25 centavos para a exibição de uma novela para o exterior.