O dia em que Edir Macedo parou o Brasil ao virar notícia no Jornal Nacional

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Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da RecordTV, principal concorrente da TV Globo, já virou notícia no Jornal Nacional e parou o Brasil por pelo menos duas vezes.

A mais famosa aparição de Edir Macedo no Jornal Nacional aconteceu em 22 de dezembro de 1995. Em um vídeo gravado pelo pastor Carlos Magno, dissidente da Igreja Universal do Reino de Deus, mostra o seu fundador, bispo Edir Macedo, ensinando membros da cúpula da igreja a “tirar” dinheiro dos fiéis.

O jornal dedicou cerca de 8 minutos para falar sobre o caso. No vídeo, Macedo ensina técnicas de convencimento no intervalo de uma partida de futebol entre a cúpula da igreja.

‘Você tem que chegar e se impor. Ô, pessoal, você vai ajudar agora na obra de Deus. Se você quiser ajudar, bem, se você não quiser ajudar, Deus vai me dar outra pessoa pra ajudar. Amém. Entendeu como é? Se quiser ajudar, bem, se não quiser, que se dane! É dá ou desce! Entendeu como é que é? Nunca pode ter vergonha ou timidez. Peça, peça, peça. Se tem um que não dê, vai ter um montão que vai dar”, dizia Macedo no vídeo. 

Assista ao vídeo: 

Na época, a Revista IstoÉ também revelou que os bispos e pastores supostamente recebiam entre 2% a 10% de tudo que era arrecadado em seus templos, dinheiro provenimente de dízimos e ofertas.

Jornal Nacional de 11/08/2009 

Mais uma denúncia envolvendo o bispo Macedo foi apresentada no mais assistido telejornal da TV brasileira. Em 11 de agosto de 2009, o jornal mostrou que Edir Macedo e mais nove pessoas eram acusadas de apropriação ilegal de dízimos e ofertas dos fiéis para construir patrimônio pessoal.  

De acordo com a denúncia, parte do dinheiro teria ido para duas empresas de fachada, registradas como empresas de compra e venda de imóveis. 

Assista ao vídeo: 

Edir Macedo não deixou barato e também atacou a Rede Globo. No dia seguinte, no Jornal da Record, uma reportagem acusava a emissora dos Marinhos de ter conseguido empréstimo ilegal de US$ 6 milhões com cláusulas de gaveta para burlar a Constituição.