De novo? Ministério Público aceita denúncia de ativista LGBTI+ e Neymar pode sofrer dura punição

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Conhecido não só pelo bom futebol apresentado dentro dos gramados, mas também pelos incontáveis episódios de polêmica, o atacante Neymar é protagonista de mais uma confusão. Após o vazamento de conversas com parças na última semana onde aparece hostilizando o namorado de sua mãe, o craque está sob alvo do Ministério Público de São Paulo.

A ação contra o jogador foi movida pelo ativista LGBTI+, Agripino Magalhães. Ao tomar conhecimento das conversas, o ativista abriu um processo contra o atleta. A postura culminou em diversas ameaças de morte, o que fez ele acionar o Ministério Público. 

“O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) acatou o pedido de apuração das ameças de morte que o ativista LGBTI+ Agripino Magalhães vem sofrendo depois que denunciou o jogador Neymar Jr. e seus amigos por crimes de homofobia, incitação ao ódio e ameaça de morte de um LGBTI”, diz um trecho da nota emitida pelo MP, e publicada pelo jornal carioca Extra.

A conversa polêmica

No papo com os parças vazado na última semana, o atacante do Paris Saint-Germain aparece xingando o “padrasto” de viadinho, ao comentar o episódio de confusão do modelo com a sua mãe, Nadine Gonçalves. No trecho revelado, alguns amigos do jogador sugerem dar cabo de Tiago Ramos, enquanto outros dão a ideia de torturá-lo com um cabo de vassoura.

Pedidos do ativista

Como Neymar já retornou à capital francesa, o ativista Agripino Magalhães solicitou ao Ministério Público que o jogador retorne ao Brasil para depor sobre o assunto. Agripino ainda pediu para que a justiça bloqueie o jato particular do boleiro, como forma de garantia de uma eventual indenização que ele terá que pagar à comunidade LGBTI+, que pode ficar na casa do R$ 2 milhões. 

Durante o período de quarentena no Brasil, Neymar ficou em sua mansão, situada em Mangaratiba, no Rio de Janeiro.