Bonner expõe fraude no pagamento do auxílio emergencial e critica governo

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O jornalista William Bonner usou o Twitter na manhã desta quinta-feira (21) para expor problemas graves no pagamento do auxílio emergencial pago pelo governo federal em meio a pandemia causada pelo novo coronavírus. Muitas pessoas têm reclamado que não conseguiram ser aprovadas para receber o auxílio.

Bonner contou que na terça foi informado de que o jornal Meia Hora, do Rio de Janeiro, publicaria uma reportagem em que mostrava que Vinícius Bonemer, um dos filhos do apresentador da Globo, estaria na lista de contemplados a receber o auxílio emergencial. Diante disso, Bonner criticou o governo federal do presidente Jair Bolsonaro.

Fraudadores usaram CPF do filho de Bonner para receber auxílio

Bonner voltou ao Twitter depois de um tempo sem nenhuma postagem para falar do que ocorreu com seu filho e criticar o sistema de aprovação do auxílio emergencial. “Pelos critérios do programa de auxílio emergencial, alguém nas condições sócio-econômicas do meu filho não tem direito aos 600 reais da ajuda”, afirmou o apresentador do JN.

Bonner disse também que o pedido feito pelo fraudador teria sido aprovado e, meio aos tuítes, aumento o tom de crítica ao governo. “Quantos entre esses realmente fraudaram o programa? Meu filho não fraudou, é vítima e pode provar. Não se zelou pela aplicação do dinheiro público? Quem protege os cofres públicos da ação de estelionatários ou de pessoas mal intencionadas?”, perguntou Bonner.

Filho do jornalista vem sendo vítima de fraudes há anos

De acordo com Bonner, o CPF de seu filho tem sido usado por fraudadores há cerca de três anos. Os golpes contra ele foram denunciados à polícia. Bonner diz ainda que o crime a que se seu filho foi vítima dessa vez atinge todos os brasileiros porque ataca os cofres públicos.

O auxílio emergencial tem sido pago desde o mês passado e foi uma das propostas do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Nas redes sociais, muita gente tem reclamado de que o cadastro continua em análise.