A atriz francesa Brigitte Bardot, ícone do cinema e musa da cidade de Búzios, morreu aos 91 anos neste domingo, 28 de dezembro de 2025. A informação foi confirmada pela fundação que leva o seu nome, embora a causa oficial do falecimento não tenha sido divulgada imediatamente.
O comunicado oficial destacou que a artista dedicou as últimas décadas de sua vida integralmente à causa do bem-estar animal. Segundo o site da CNN Brasil, o presidente da França, Emmanuel Macron, rendeu homenagens à atriz, classificando-a como uma lenda do século.
Nascida em Paris, Brigitte iniciou sua trajetória artística na dança e na moda antes de ser descoberta pelo cineasta Roger Vadim. A união pessoal e profissional do casal resultou no filme ‘E Deus criou a mulher’, obra que transformou a carreira da artista de forma definitiva.
Carreira e legado no cinema
A produção rodada em Saint-Tropez consolidou a imagem de Bardot como um símbolo de libertação sexual em todo o mundo. O longa-metragem enfrentou censura em diversos países conservadores e foi alvo de críticas por parte de organizações religiosas na época. Nas redes sociais, fãs da atriz prestam as últimas homenagens.

Mesmo após o fim do casamento com Vadim, a atriz manteve sua relevância nas telas e participou de dezenas de filmes e produções musicais. Ela decidiu abandonar a carreira cinematográfica de forma precoce, em 1973, para viver de forma reclusa e focar no ativismo.

Detalhes sobre o sepultamento
De acordo com informações publicadas pela CNN Brasil, ainda não foram divulgados detalhes oficiais sobre o local do velório ou o horário do sepultamento. Registros anteriores indicam que a atriz manifestou em entrevistas o desejo de ser enterrada em sua propriedade, La Madrague, sob uma cruz de madeira simples.
A estrela vivia na Riviera Francesa cercada por seus animais e mantinha uma postura reservada em relação à vida pública. A Fundação Brigitte Bardot deve gerenciar as homenagens póstumas e garantir a continuidade dos projetos de proteção animal iniciados pela fundadora.
