Caso Daniella Perez: relembre a tragédia que marcou a TV e transformou a lei penal

Assunto voltou à tona após desabafo de Gloria Perez ao recordar a morte da filha.

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No dia 28 de dezembro de 1992, a atriz Daniella Perez foi assassinada após deixar as gravações da novela De Corpo e Alma, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O crime, que chocou o país, completa 33 anos e segue sendo lembrado como um dos episódios mais marcantes da televisão brasileira.

A data foi recordada por Gloria Perez, mãe da atriz e autora de novelas, que publicou imagens da filha e escreveu sobre a dor que não diminui com o tempo. O desabafo trouxe novamente à memória coletiva a tragédia que interrompeu uma carreira em ascensão e mobilizou o país.

Caso Daniella Perez e trajetória interrompida

Daniella já conquistava espaço na televisão, participando de produções de sucesso e sendo apontada como uma jovem atriz promissora. Sua carreira, marcada por talento e dedicação, foi interrompida de forma abrupta, deixando colegas e fãs em profunda comoção.

Gloria Perez destacou que a filha tinha alegria, planos e vontade de viver, mas tudo foi interrompido pela violência. Em seu relato, afirmou que o tempo não ameniza a dor, reforçando que os sonhos e a trajetória de Daniella ficaram inacabados.

Relembre ocaso e a mudança na lei penal

O assassinato de Daniella Perez mobilizou o país e levou Gloria Perez a organizar uma campanha nacional que reuniu mais de um milhão de assinaturas. A pressão popular resultou na sanção da Lei nº 8.930/1994, que alterou a Lei nº 8.072/1990 e incluiu o homicídio qualificado no rol dos crimes hediondos. Na noite do crime, o ator Guilherme de Pádua foi preso e confessou a autoria. Condenado em 1997, deixou a prisão em 1999 e morreu em 2022, vítima de infarto. Três décadas depois, o caso segue presente na memória coletiva, lembrado pela dor da família e pelo legado jurídico que transformou a legislação penal brasileira.