A ex-BBB Paulinha Leite enfrenta um processo judicial movido pela Caixa Econômica Federal após novos acertos na Mega da Virada de 2025. O banco estatal questiona a atuação da influenciadora no mercado de apostas e busca interromper a intermediação de jogos realizada por ela.
A instituição financeira alega que detém a exclusividade sobre os serviços lotéricos em todo o território nacional. Segundo a acusação, as atividades da empresa gerida pela famosa ferem as normas vigentes sobre a exploração de jogos de azar.
A defesa da empresária argumenta que a plataforma Unindo Sonhos não realiza sorteios próprios, funcionando apenas como organizadora de bolões. De acordo com informações do portal LeoDias, a ex-sister sustenta que sua operação é legal e não configura concorrência direta com as loterias federais.
O posicionamento do Poder Judiciário
O desembargador Newton Ramos, integrante do TRF-1, autorizou a continuidade das atividades da empresa até que ocorra o julgamento final do mérito. A decisão judicial baseia-se em diretrizes do Ministério da Fazenda publicadas em 2024, que estabelecem distinções entre administrar loterias e intermediar apostas.
A magistratura considerou que a suspensão prévia das atividades poderia causar danos irreparáveis ao modelo de negócio da influenciadora. Paulinha Leite reforçou publicamente que o processo atinge diversos sites do setor e que sua conduta segue rigorosamente os preceitos da legislação brasileira.
Os resultados da Mega da Virada
Na última edição da Mega da Virada, a influenciadora registrou o acerto de dez quinas por meio de doze bolões organizados por sua empresa. As premiações somadas alcançaram o valor aproximado de R$ 400 mil, conforme relatado pela própria ex-participante ao jornal O Globo.
Sobre a recorrência de suas vitórias, a empresária afirmou que os resultados são fruto de cálculos de probabilidade e estratégias de investimento. Ela declarou que os valores recebidos são aplicados em ações ou ativos financeiros para garantir rendimentos mensais contínuos.
