O cantor Zezé Di Camargo foi um dos assuntos mais comentados no país nesta semana após subir o tom contra o SBT pelo fato de a emissora ter recebido o presidente Lula e outras autoridades no evento de lançamento do SBT News. Bolsonarista declarado, o sertanejo teve um vídeo antigo revelado pela colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, onde mostra uma conversa descontraída com o ex-chefe do Executivo nacional.
No material divulgado, Zezé aparece ao lado de amigos em uma lancha. Na oportunidade, ele faz uma ligação para o até então presidente. Além de Bolsonaro, o senador Magno Malta (PL) e um ministro também surgem na ligação de vídeo. O detalhe que chama atenção é o fato de o artista falar para o ex-presidente não se preocupar com as pessoas que estavam vendo a ligação, afirmando que estas eram de confiança.
“Você está bem acompanhado aí, hein? Eu não, olha a porcaria que eu tô aqui!”, brinca o ex-presidente durante a ligação. “Não, mas ó… Aqui é tudo amigo, só amigo. Fica tranquilo, presidente. Só amigo!”, reage Zezé Di Camargo; veja o momento abaixo.
Postura na web
Na madrugada da última segunda (15), Zezé causou forte repercussão ao subir a linha contra o SBT. O sertanejo ficou incomodado com a ligação da emissora com nomes como Lula, Alexandre de Moraes, Geraldo Alckmin, e lideranças do atual governo, apontando uma quebra de legado das filhas de Silvio Santos. No desabafo, ele ainda pediu para que o canal não exibisse o especial de natal que ele gravou. O posicionamento reverberou mal no veículo, que optou por trocar o especial por um episódio do seriado Chaves.
Bolsonaro vai passar por cirurgia
Após ser submetido a uma perícia médica realizada pela Polícia Federal, Bolsonaro terá que passar um novo procedimento cirúrgico. O antigo chefe do Executivo, segundo laudo pericial, tem quadro de soluço intenso, que provocou a formação de hérnias inguinais. Embora haja a recomendação para que a cirurgia seja realizada o mais breve possível, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, classificou que o procedimento é eletivo e não de urgência, após tomar conhecimento dos detalhes dos exames.
Os advogados de defesa de Bolsonaro solicitaram que o Supremo Tribunal Federal converta a prisão do ex-presidente para o regime domiciliar, alegando que o quadro clínico do mesmo requer cuidados específicos, que ele só teria em sua residência. A petição, no entanto, foi rechaçada mais uma vez.
