A morte do cantor Lindomar Castilho, aos 85 anos, levou a filha do artista, Lili De Grammont, a fazer um desabafo público marcado por reflexões profundas e lembranças dolorosas. Ao se despedir do pai, ela relembrou não apenas a trajetória artística dele, conhecido como o Rei do Bolero, mas também o crime que marcou definitivamente sua família: o assassinato da cantora Eliane de Grammont, mãe de Lili, em 1981.
Em um texto emocionante, Lili afirmou que a perda do pai representa o encerramento de um ciclo complexo e cheio de contradições. Ela destacou que Lindomar, como qualquer ser humano, foi finito e falho, mencionando que ele se desviou com sua vaidade e narcisismo.
Filha de Lindomar Castilho recorda morte da mãe ao se despedir do pai
Segundo a filha de Lindomar Castilho, ao tirar a vida da mãe, o cantor também morreu simbolicamente, destruindo não apenas uma pessoa, mas toda uma estrutura familiar. Ao longo do desabafo, Lili refletiu sobre dor, humanidade e aprendizado, ressaltando que o crime deixou marcas irreversíveis.
Para Lili, o homem que mata também deixa de viver plenamente, carregando consigo as consequências de seus atos. A filha do cantor afirmou que a experiência a levou a compreender a complexidade do ser humano e a importância de olhar para dentro em busca de evolução pessoal.

O desejo de Lili após a morte do pai
Por fim, Lili De Grammont disse que se despede do pai com a consciência tranquila, acreditando ter feito tudo o que estava ao seu alcance. Ao falar sobre perdão, afirmou que o sentimento não cabe em respostas simples e desejou que o pai encontre paz. “Desejo que a alma dele se cure”, escreveu, encerrando a mensagem com um apelo por luz, reflexão e transformação.
