‘Ele não foi inocentado’: Ludmilla diz que Marcão do Povo não foi inocentado e alerta o SBT

A cantora mostrou-se revoltada com a decisão da Justiça e disse que não irá desistir.

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A cantora Ludmilla utilizou suas redes sociais para contestar as recentes declarações do apresentador Marcão do Povo sobre o processo de injúria racial entre ambos. A artista afirmou que o comunicador não foi inocentado pelo mérito da ação, mas beneficiado por uma manobra processual que impediu o cumprimento da pena.

A indignação da funkeira surgiu após o apresentador anunciar no programa Primeiro Impacto que estaria livre de qualquer denúncia de crimes de ódio. Ludmilla explicou aos seguidores que a Justiça reconheceu o ato racista, embora as consequências jurídicas tenham sido evitadas por questões técnicas.

O caso remonta ao ano de 2017, quando o apresentador utilizou termos ofensivos contra a cantora durante uma transmissão ao vivo na Record. Na ocasião, o episódio resultou na demissão do profissional da emissora e em uma denúncia formal oferecida pelo Ministério Público.

Decisões judiciais e recursos

O histórico jurídico do embate apresenta decisões conflitantes ao longo dos últimos anos entre as instâncias superiores. Em 2023, o apresentador chegou a ser condenado ao pagamento de uma indenização de 30 mil reais após recurso da defesa da cantora.

A defesa de Marcão do Povo sustenta agora que o Superior Tribunal de Justiça reconheceu a intempestividade do recurso que o havia condenado anteriormente. Segundo o advogado Daniel Bialski, o encerramento da ação ocorre de forma definitiva devido à perda de prazos legais pela acusação.

Posicionamento e próximos passos

Ludmilla manifestou que pretende buscar novas alternativas jurídicas para recorrer da decisão atual e reverter o cenário favorável ao apresentador. Ela também direcionou cobranças públicas ao SBT, atual emissora de Marcão, questionando a permanência de profissionais com tal histórico no elenco. “O SBT, que é uma emissora histórica, que sempre representou a pluralidade do Brasil, precisa saber quem mantém em sua casa um apresentador condenado ao racismo”, disparou a cantora.

O apresentador mantém sua versão de que a absolvição é total e encerra qualquer pendência relativa à calúnia ou crimes de raça. O desdobramento do caso continua a gerar repercussão nas plataformas digitais e nos bastidores do setor jurídico e televisivo nacional.