Envolvido em polêmica, Faustão sofre grave acusação de ex-funcionário: ‘por anos a fio, praticou…’

Renato Moreira de Lima acionou a Justiça, que tomou decisão após processo movido.

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Envolvido em uma polêmica judicial, Fausto Silva teve seu nome ligado a uma grave acusação feita por um ex-funcionário do antigo Domingão do Faustão. A Justiça do Trabalho condenou a TV Globo a pagar R$ 220 mil por danos morais ao produtor Renato Moreira de Lima, que afirmou ter sido alvo de chacotas recorrentes feitas pelo apresentador durante anos, em rede nacional.

Segundo a ação, Renato foi exposto ao ridículo de forma frequente, sem jamais ter autorizado o uso de sua imagem no programa. As declarações apontam que os comentários de Faustão ultrapassavam o humor e atingiam diretamente a dignidade do profissional.

As declarações do ex-funcionário contra Faustão

No processo, o advogado de Renato, Vitor Kupper, sustenta que Faustão humilhava seu cliente. “O apresentador, por anos,  praticou incontáveis e diuturnas chacotas com o reclamante [o produtor], em rede nacional, fazendo piadas absolutamente impertinentes”, disse ele no processo movido contra o comunicador.

Renato relatou ainda que as brincadeiras envolviam insinuações sobre seu físico, comportamento, competência profissional e até sua vida pessoal. Um dos episódios citados ocorreu durante a participação do cantor Gabriel, O Pensador, quando Faustão teria dito que a música Rap do Feio havia sido feita em homenagem ao produtor. Em outro momento descrito no processo, ele afirma ter sido submetido a uma situação constrangedora ao ser obrigado a participar de uma dinâmica envolvendo uma bexiga colocada em sua região genital.

Globo se manifesta

Em sua defesa, a TV Globo negou a existência de assédio moral e alegou que o produtor nunca formalizou reclamações contra o apresentador, afirmando que havia uma relação de amizade entre ambos. A emissora também declarou que Renato participava espontaneamente das dinâmicas do programa e que sua imagem não foi explorada comercialmente. A Globo ainda pode recorrer da decisão judicial.