César Tralli e Renata Vasconcellos levaram ao público do Jornal Nacional uma triste notícia na edição desta segunda-feira (15). “A Austrália homenageou hoje os 15 inocentes assassinados no atentado terrorista antissemita de ontem”, disse Renata Vasconcellos.
O atentado aconteceu em uma praia da Austrália. Bondi Beach, um dos pontos turísticos mais famosos do país, amanheceu coberta de flores, velas e bilhetes, como um gesto simbólico de luto. O atentado, um dos mais violentos do país em quase 30 anos, aconteceu durante um evento que reunia famílias da comunidade judaica.
Autores do ataque em Sidney
O primeiro-ministro Anthony Albanese confirmou que os responsáveis pelo ataque, um pai e seu filho, moradores de Sidney, juraram fidelidade ao Estado Islâmico. Bandeiras do grupo terrorista foram encontradas no carro dos criminosos.
A investigação revelou que, embora o pai já fosse conhecido pelas autoridades, ele não representava uma ameaça iminente, e sua procedência não foi divulgada. O ataque resultou na morte de 15 pessoas, incluindo uma menina de 10 anos, Matilda, dois rabinos e um sobrevivente do Holocausto.
Repercussão mundial
O caso ganhou uma dimensão mundial com a história heroica de Ahmed Al Ahmed, um australiano de origem árabe, que conseguiu deter um dos atiradores, mesmo após ser baleado no braço e na mão. Ele se jogou sobre o agressor enquanto ele recarregava a arma, tomando o fuzil. A polícia confirmou que o atirador morto, o pai, possuía várias armas registradas desde 2015. O filho, que foi ferido e está sob custódia no hospital, também está sendo investigado.