A trajetória de Angélica foi marcada por episódios traumáticos que moldaram sua vida. Um assalto na infância, um pouso forçado de avião e um grave acidente com o filho são lembranças difíceis. Para a apresentadora, esses momentos de vulnerabilidade foram pontos de virada essenciais.
Em entrevista recente ao videocast Conversa Vai, Conversa Vem, Angélica afirmou que as tragédias foram determinantes. “Agradeço a todas elas porque, de alguma forma, me constituíram assim, me colocaram nessa força, me ensinaram muito”, desabafou.
O trauma do assalto na infância deixou marcas profundas, gerando medo de pessoas e evitando contato visual em público. A televisão surgiu nesse contexto, quando sua mãe começou a levá-la a programas, como os de Chacrinha. Angélica relatou que aquilo a alegrava e transformou a TV em um mundo de oportunidades, algo que talvez não tivesse ocorrido sem o assalto.
O impacto da televisão na infância
Foi tentando ajudar a filha a lidar com o trauma que a mãe de Angélica a inseriu no universo televisivo. A apresentadora contou que a ida aos programas de auditório serviu como uma espécie de refúgio e alívio para o medo. Ela credita ao assalto a inesperada porta de entrada para a carreira que a consagrou no país.
Já na vida adulta, o pouso forçado de um avião trouxe outra experiência de tensão extrema e gerou sequelas emocionais. O acidente desencadeou crises de pânico na apresentadora, que relatou ter ficado muito abalada psicologicamente. A partir desse evento, ela buscou maior aprofundamento em práticas de autocuidado e no entendimento de seus próprios limites.
A dor do acidente com o filho
Apesar de todos os desafios, o acidente grave sofrido por Benício, seu segundo filho, foi considerado o momento mais doloroso. O menino caiu de uma prancha no mar, correndo risco de vida, o que causou grande aflição na mãe. Angélica enfatizou que a dor de ver um filho em perigo é algo visceral e inexplicável.
A apresentadora concluiu que, ao vivenciar situações extremas, a vida ganha um brilho e uma perspectiva diferentes. Ela afirmou que todas essas experiências a mostraram a importância de viver o momento presente e reforçou a necessidade de não perder tempo com bobeiras ou brigas desnecessárias.