Desde quarta-feira, dia 10, boa parte da Grande São Paulo segue no escuro após um forte temporal. Cerca de 835 mil imóveis continuavam sem energia nesta sexta-feira (12), sendo quase 600 mil somente na capital paulista. As informações são da Enel, concessionária que atende a região e outras 23 cidades metropolitanas.
O número de clientes sem luz chegou a ultrapassar 2 milhões na quarta-feira, dia em que as rajadas de vento atingiram a velocidade de 98 km/h. Por conta da interrupção elétrica, o abastecimento de água também foi prejudicado em diversos pontos da área afetada. O problema persiste com a Enel sem fornecer uma previsão de restabelecimento total dos serviços.
A apresentadora, no Bom Dia São Paulo, expressou revolta diante do desespero das pessoas, que relataram a perda de alimentos e o prejuízo em comércios. “Um absurdo o que estão fazendo com as pessoas. Muitas perdas, desespero, prejuízo. A Enel, a Sabesp e a prefeitura precisam se juntar, a temporada das chuvas e temporais de verão está vindo por aí”, desabafou durante o noticiário.
Manifestação em telejornal
Sabina Simonato ainda se mostrou revoltada ao ver que não há previsão de quando o problema será resolvido. “A Enel não deu nenhum prazo, nada”, confirmou a jornalista.
A jornalista mencionou as perdas e o desespero da população. Ela defendeu que a Enel, a Sabesp e a prefeitura precisam se unir, alertando para a próxima temporada de chuvas e temporais de verão.
Cobrança indevida foi flagrada
A prefeitura alegou depender do desligamento da rede elétrica para efetuar a remoção das árvores que caíram em vias públicas. Durante o caos, houve relatos de tentativa de cobrança indevida para o serviço de religamento da energia.
Um funcionário de uma empresa parceira da Enel foi flagrado cobrando R$ 2,5 mil para restabelecer a luz, sendo denunciado pelo subprefeito da Vila Mariana. Nas plataformas digitais, a revolta e as reclamações dos internautas evidenciam a dimensão do caos provocado pela interrupção elétrica na cidade.
