Nova revelação sobre o acidente que matou irmão de Chitãozinho e Xororó vem à tona

Portal trouxe detalhes da colisão e atitude da concessionária em meio ao atendimento e resgate das vítimas.

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O acidente que vitimou o cantor Mauri e o roadie Douglas Riva segue sob investigação da Polícia Federal e da Delegacia de Miracatu (SP), onde o caso foi registrado. Nesta quinta-feira (11), o site G1 trouxe desdobramentos acerca da apuração das autoridades, e revelou que a van em que os artistas estavam colidiu na lateral de uma caminhonete e, na sequência, bateu na traseira do caminhão, algo que ainda não havia sido detalhado anteriormente. 

O que chama atenção no documento é que ambos os veículos estavam parados no acostamento da rodovia Régis Bittencourt. Em depoimento à polícia, os condutores da caminhonete e caminhão relataram que pararam no local após o veículo mais pesado ter escutado um barulho e resolveu interromper a viagem para identificar o problema. 

Os dois motoristas revelaram ainda que trabalham na mesma empresa, e por isso pararam juntos para verificar a situação. Eles faziam a viagem no trecho de Santa Cruz ao Espírito Santo. Antes mesmo de desembarcarem dos respectivos veículos, os dois foram atingidos pela van. Eles não sofreram ferimentos. 

Detalhes da colisão

Ainda segundo informações apuradas pelo G1, a van recebeu o maior impacto na parte dianteira direita, onde Mauri e Douglas estavam. Os dois acabaram ficando presos nas ferragens e morreram. A Arteris, empresa que administra a rodovia, revelou que funcionários de resgate tiveram que serrar a lataria do veículo para a remoção das vítimas.

Outros oito passageiros estavam na van no momento do acidente, entre eles o irmão de Mauri, o cantor Maurício, e o filho Maury, que também já trilha carreira no sertanejo. O jovem, inclusive, chegou a fazer uma ligação para a família pouco após o acidente para que o pai pudesse ouvi-los. O artista, no entanto, acabou não resistindo aos ferimentos e veio a óbito ainda no local. 

Motorista já depôs

Em depoimento concedido às autoridades, o motorista da van disse ter sofrido uma espécie de apagão, com um suposto quadro de mal-súbito, ocorrido segundos antes da colisão. O caso foi registrado como homicídio culposo (quando não há a intenção de matar), e está sendo apurado pela Polícia Rodoviária Federal, que embora tenha a importante oitiva do condutor, segue mergulhada nas investigações para elucidar o sinistro fatal.