Os telespectadores que estão acompanhando Três Graças testemunharão no final da novela uma virada definitiva que encerra os principais conflitos da trama, marcando a queda irreversível de Ferette e a reconstrução simbólica e concreta da vida de Gerluce.
Segundo Renan Santos, colunista do Resumo das Novelas ON, a reta final será atravessada por tensão, perdas e acertos de contas que dão sentido a tudo o que foi construído ao longo da história.
Ferette é encontrado morto na Europa
De acordo com a sinopse original do folhetim, Ferette seguirá tentando escapar das consequências de seus crimes depois de enriquecer com o esquema de remédios falsificados. Ele foge para a Europa levando uma fortuna, acreditando estar a salvo. A fuga, porém, se mostra inútil. Vivendo às margens, perseguido por investigações internacionais e isolado de qualquer apoio, o vilão acaba tendo um desfecho trágico ao ser encontrado morto por alguém ligado diretamente às vítimas que deixou pelo caminho. O fim simboliza o colapso absoluto de quem construiu poder explorando a dor alheia.
Gerluce toma conta da ONG que era de Ferette
Enquanto isso, Gerluce percorre um caminho oposto. Ela não sai ilesa de suas escolhas e precisa responder pelo roubo da escultura das Três Graças. Paulinho, fiel ao seu papel, chega a efetuar a prisão da companheira, mostrando que a lei vem antes dos sentimentos. A protagonista, no entanto, consegue liberdade provisória e passa a cumprir medidas judiciais, enfrentando com maturidade as consequências do que fez.
O maior ponto de virada emocional surge com a recuperação da neta, Ana Maria das Graças. A criança, entregue após o nascimento a Lena e Herculano em um esquema armado por Samira, finalmente retorna ao convívio da família de origem. Ao lado de Joélly e até mesmo de Raul, Gerluce lidera esse processo e transforma a dor em reflexão, incentivando Lena a usar a experiência traumática para criar um espaço de acolhimento a mães solo.
No desfecho, Gerluce encontra equilíbrio também na vida pessoal. Ela se reconcilia com Paulinho e os dois oficializam a união, selando uma trajetória marcada por perdas, resistência e reconstrução. No campo social, a protagonista ocupa o vazio deixado pelo vilão e reformula completamente a antiga ONG, rebatizada como Fundação Lígia Maria das Graças, agora dedicada à distribuição ética de medicamentos e ao cuidado real com a população mais vulnerável.
