Em uma entrevista marcante concedida nesta terça-feira (02/12) à jornalista Joyce Pascowitch, Cauã Reymond abriu espaço para reflexões profundas sobre sua trajetória pessoal. Além disso, ele surpreendeu o público ao revelar detalhes dolorosos de sua infância.
Aos 45 anos, o ator, conhecido pela discrição quando o assunto é vida íntima, decidiu revisitar memórias que, segundo ele, ainda ecoam em sua forma de enxergar a família e as relações afetivas. Durante a conversa, Cauã comentou sobre a dinâmica familiar construída ao lado da filha, Sofia, hoje com 13 anos, fruto de seu relacionamento com Grazi Massafera.
Cauã Reymond revela morte trágica na família
Cauã Reymond afirmou que já não carrega mais a expectativa de formar uma “família tradicional”, ideia que, no passado, representava uma espécie de idealização criada para suprir emoções mal resolvidas da infância. Ao refletir sobre esse processo, ele explicou que o tempo o fez compreender que certos vazios não podem ser preenchidos, sendo necessário aprender a conviver com eles.
Reymond então relembrou episódios traumáticos de sua juventude, muitos deles ligados à saúde e ao sofrimento de pessoas próximas. O ator citou, por exemplo, a doença e o fim trágico da tia, que era esquizofrênica e acabou assassinada. “Durante muito tempo, por ter nascido numa infância complicada, minha tia era esquizofrênica e foi assassinada”, declarou o artista.
Cauã Reymond desabafa sobre marcas deixadas na infância
Cauã Reymond também falou sobre a condição de sua mãe, que viveu como soropositiva, e mencionou a avó, que enfrentou uma série de dificuldades desde cedo, incluindo problemas físicos, fuga de casa e a morte violenta do seu noivo. Segundo ele, todos esses acontecimentos deixaram marcas profundas e moldaram muito do que se tornaria sua visão adulta.
