A cantora Luiza Possi voltou a movimentar as redes sociais após uma entrevista concedida ao podcast Desculpincomodar, em que afirmou que não se identifica mais como bissexual. A artista explicou que já viveu experiências afetivas com mulheres durante a juventude, mas ressaltou que essa fase ficou no passado e que a mudança não teve relação com religião.
“Já fui bissexual, não sou há muito tempo, não pela igreja. Me permiti experimentar coisas durante a minha juventude, durante a minha vida”, disse Luiza Possi depois da polêmica criada em torno de uma declaração no dia em que Jair Bolsonaro foi preso que soou como apoio ao ex-presidente.
Luiza Possi desabafou sobre vínculos rompidos
Luiza comentou também que passou a perceber um distanciamento de parte do público e de amigos LGBTQIA+ após sua aproximação com a fé cristã. Ela relatou que muitas pessoas acreditaram que sua nova fase significaria rejeição ou julgamento, algo que, segundo ela, não condiz com sua postura. A cantora afirmou ter sentido tristeza ao notar que alguns vínculos se fragilizaram por conta dessa interpretação.
A repercussão aumentou quando a cantora Maria Gadú fez comentários enigmáticos nas redes sociais, mencionando um relacionamento passado entre as duas artistas. Gadú publicou que esperava que “Deus perdoasse o tempo que viveram juntas”, em tom irônico, após Luiza compartilhar uma reflexão sobre justiça, fé e momentos difíceis no país.
Postagem de Luiza Possi
A postagem de Luiza, que motivou a reação de Gadú, falava sobre como a leitura bíblica a tem fortalecido em meio ao que considera tempos injustos. Ela escreveu que o bem permanece mesmo quando a maioria age de forma equivocada e citou sua crença de que Deus restaurará a nação.
Mesmo com a polêmica, Luiza segue reiterando que não pretende romper com ninguém por diferenças de vida ou fé. Para ela, o diálogo e o respeito continuam essenciais, especialmente em um momento de grande polarização no país. A discussão dividiu opiniões, mas consolidou a artista no centro do debate sobre sexualidade, religião e posicionamento público.
