Suzane von Richthofen voltou ao centro das atenções após o lançamento da série Tremembé no Prime Video, que aborda sua trajetória após o assassinato dos pais em 2002. O crime foi arquitetado por ela e executado pelos irmãos Cravinhos, Daniel seu namorado à época, e Cristian seu cunhado.
Quando o crime ocorreu, Suzane tinha 18 anos e cursava o primeiro ano de Direito na Pontifícia Universidade Católica. Naquele período, ela simulou um latrocínio e seguiu frequentando a faculdade antes de ser apontada pela polícia como autora intelectual.
Durante os 20 dias entre o assassinato e sua prisão, Suzane recebeu a solidariedade dos colegas, que desconheciam sua participação no caso. Entre as situações que chamaram atenção, está um churrasco realizado na mansão onde ocorreu o crime.
Acusações sobre o churrasco
O livro Tremembé: o presídio dos famosos, de Ullisses Campbell, retomou a repercussão dessa festa. A obra relata que, na época do julgamento, o episódio foi utilizado como argumento contra Suzane no tribunal.
O promotor do caso afirmou em 2006 que ela teria participado do assassinato, ido ao motel com o namorado, chorado no enterro e depois festejado com os amigos. A narrativa ampliou a comoção pública e gerou críticas à ré.
Nova versão da história
Mais de 20 anos depois, ex-colegas decidiram relatar uma versão diferente sobre o churrasco. Segundo eles, a iniciativa não partiu de Suzane, mas dos estudantes que queriam consolar a jovem em seu aniversário. Eles revelaram que insistiram para que Suzane participasse e que ela inicialmente não demonstrou vontade.
Os relatos ainda citam que o irmão de Suzane, Andreas, esteve presente e se manteve mais reservado durante o encontro. Após descobrirem que ela havia mandado matar os pais, os próprios estudantes que organizaram o evento passaram a se sentir traídos. Muitos enviaram cartas à prisão manifestando indignação com a atitude dela após o crime.
