Mary Austin, apontada por Freddie Mercury como sua maior confidente, continua sendo peça fundamental na preservação da memória do vocalista do Queen. Décadas após a morte do artista, seu nome volta a ganhar atenção por decisões ligadas aos bens deixados por ele e por novos projetos culturais que reforçam a influência duradoura dessa relação única.
O laço entre os dois começou em 1969, quando o Queen ainda engatinhava rumo ao sucesso. Embora o romance tenha terminado em 1976, a amizade permaneceu inabalável. Freddie eternizou esse vínculo ao dedicar “Love of My Life” a ela e, anos depois, declarou que nenhum relacionamento poderia substituir Mary, a quem considerava sua “esposa de fato”. Para ele, a confiança entre ambos valia mais que qualquer título formal.
Destino da mansão em Londres
Após a morte do cantor, em 1991, Austin viveu por mais de três décadas na mansão de Kensington, um dos imóveis mais emblemáticos deixados por Mercury. Em 2024, a residência foi colocada à venda por 30 milhões de libras, valor que ultrapassa 200 milhões de reais. Porém, reportagens recentes indicam que a casa foi retirada do mercado, reacendendo especulações sobre o futuro da propriedade.
Discreta, Mary sempre evitou os holofotes e manteve sua vida pessoal sob sigilo. Ela foi casada com Piers Cameron e, mais tarde, com Nick Golford, mas pouco se sabe sobre sua rotina atual. Ainda assim, é de conhecimento público que esteve ao lado de Mercury em seus momentos mais delicados, acompanhando o agravamento de sua saúde e permanecendo como seu apoio emocional até o fim.
Preservação da memória e novos projetos
Em 2023, Austin concedeu uma rara entrevista à BBC, na qual falou sobre a falta que sente do cantor e sobre a energia que ele transmitia. Além de administrar o extenso legado deixado por Freddie, ela anunciou o lançamento de “A Life in Lyrics”, previsto para setembro de 2026. O livro promete reunir fotografias inéditas e manuscritos das composições do artista, oferecendo um olhar íntimo sobre sua criatividade e reforçando o papel essencial de Mary na manutenção desse legado.
