A produção de Tudo por uma Segunda Chance apresentou desafios inéditos para Debora Ozório, que explicou no Encontro como o formato vertical exige outra linguagem. A atriz contou que o ritmo das cenas e o modo de atuar precisaram ser adaptados especialmente para o consumo em celular. Ela afirmou que a proximidade da câmera tornou cada gesto determinante para o resultado final.
Debora relatou que movimentos sutis se tornaram fundamentais, já que qualquer exagero se destaca no enquadramento vertical. O microdrama terá capítulos curtos, de até quatro minutos, seguindo o padrão de vídeos consumidos nas redes sociais. A proposta marca uma mudança significativa nos modelos tradicionais da dramaturgia da Globo.
Segundo a atriz, toda a equipe vive um processo de descoberta diante da linguagem inédita. Debora afirmou que o formato possui cortes, ritmo e estética muito diferentes das novelas convencionais. Ela disse que a novidade exige atenção redobrada para manter a naturalidade das cenas.
Adaptação do Elenco
A artista explicou que a câmera mais próxima do rosto altera completamente a interpretação. A famosa destacou que pequenos excessos acabam destoando no enquadramento e prejudicam a narrativa. Debora afirmou que a experiência tem sido um exercício constante de precisão.
Jade Picon, colega de elenco, reforçou que o desafio é compartilhado por todos. Ela interpreta Soraia, a vilã que trama contra o casal Paula e Raul, vivido por Daniel Rangel. A influenciadora destacou que, mesmo com experiência no universo digital, o trabalho não se torna mais simples.
Primeira Novela Vertical da Globo
Jade declarou que o projeto é novo para toda a equipe envolvida. Ela explicou que o formato dialoga com o público das redes, mas exige técnica e adaptação específicas. A atriz afirmou que está aprendendo junto com os colegas a lidar com essa nova forma de contar histórias.
Questionada por Patrícia Poeta sobre ter nascido na era digital, Jade disse que isso não trouxe facilidade. Ela afirmou que a missão é desafiadora para todos e ressaltou a honra de participar da primeira novela vertical da Globo. A ex-BBB concluiu que o feito é especial, mas não reduz a complexidade do processo criativo.
