O ator José de Abreu comemorou publicamente a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, decretada na manhã de sábado (22) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O artista publicou um vídeo no Instagram em que aparece abrindo uma garrafa de champanhe ao som do hino nacional. Na legenda, escreveu: “Um genocida sendo preso não tem preço.”
A reação de José de Abreu repercutiu rapidamente nas redes sociais, reacendendo debates entre apoiadores e críticos do governo Bolsonaro. O ator, conhecido por posicionamentos políticos firmes e por episódios de embates públicos com o ex-presidente e seus aliados, tratou a prisão como um marco no processo judicial que apura a tentativa de golpe de Estado.
Prisão preventiva de Bolsonaro
A prisão preventiva ocorreu após pedido da Polícia Federal, que apontou risco de fuga do ex-presidente. Segundo a corporação, havia preocupação de que Bolsonaro pudesse tentar deixar o país durante uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro na noite de sexta-feira (21).
Para a PF, a aglomeração poderia dificultar a atuação das autoridades e criar condições favoráveis para evasão. Bolsonaro foi detido por volta das 6h de sábado (22), em sua residência em Brasília, após decisão de Moraes baseada em suposta violação da tornozeleira eletrônica e na proximidade da casa do ex-presidente com embaixadas estrangeiras.
Detenção do ex-presidente repercute
A análise da PF considera que a combinação desses fatores representa risco real de fuga, justificando a conversão da prisão domiciliar em preventiva. A detenção do ex-presidente segue sendo tema dominante no debate político e jurídico do país, com expectativa de novos desdobramentos após a audiência de custódia marcada para domingo (23) e a análise final dos recursos da condenação no STF.
