Globo manda ao ar erros imperdoáveis em Três Graças que tira a novela da realidade

Enredo de Três Graças tem furos imperdoáveis que deixa a história inverossímil.

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A novela Três Graças vem acumulando incoerências que acabam fragilizando a proposta de realismo social construída desde os primeiros capítulos. Um dos exemplos mais comentados é o bullying sofrido por Joélly (Alana Cabral) por causa de sua gravidez precoce.

A trama já mostrou que, na comunidade onde ela vive, a maternidade na adolescência é comum e até naturalizada, o que torna estranha a intensidade das agressões direcionadas à jovem. Enquanto isso, Paulinho (Romulo Estrela), mesmo sendo policial, circula pela Chacrinha sem qualquer tipo de conflito com o tráfico comandado por Bagdá (Xamã), outro ponto que tem gerado questionamentos entre os telespectadores.

Falhas em Três Graças

Outra falha que chama atenção é o sotaque adotado pela maior parte do elenco. Muitos personagens pronunciam o “R” de forma exagerada, destoando totalmente da ambientação paulistana da história. Moradores da capital não utilizam esse tipo de fala carregada, muito mais comum em regiões do interior de São Paulo, criando um ruído difícil de ignorar para quem conhece a dinâmica local.

Enredo em cenas longe da realidade

Apesar de a novela ser frequentemente elogiada por retratar a periferia com sensibilidade, esses descompassos acabam incomodando o público mais atento. Joélly, por exemplo, já sofreu diversas humilhações por estar grávida aos 15 anos, chegando a ser empurrada em uma farmácia e chorando ao ser defendida por Samira (Fernanda Vasconcellos) e Misael (Belo).

Por fim, tentando suavizar o sotaque carioca do elenco, a produção acabou criando falas artificialmente carregadas, com “Arrrminda”, “Gerrrluce” e “verrrdade” pronunciados de forma que não condiz com a realidade paulistana, gerando mais um ponto de discussão entre os fãs da trama.