Durante o programa Que História É Essa, Porchat?, exibido na terça-feira 11 de novembro), Xororó relatou um episódio de sua juventude no qual foi atingido por um tiro de festim durante uma apresentação em circo, no início da carreira. O artista mostrou a cicatriz que mantém na panturrilha e descreveu como a cena, parte de um espetáculo com armas cenográficas, acabou gerando ferimentos por conta da carga de pólvora. A edição reuniu Chitãozinho, Xororó, Sandy e Noely em um painel de memórias sobre cinco décadas de trajetória familiar na música.
Segundo o cantor, companhias de circo costumavam convidar moradores das cidades por onde passavam para atuar como figurantes em troca de ingressos, algo comum à época. Ao reconstruir a dinâmica do espetáculo, Xororó explicou que a equipe estava ensaiada, mas contou com alguém da plateia para uma participação pontual. “A gente já estava ensaiado com o pessoal da companhia, mas pegamos alguém da plateia pra ajudar. Era comum isso, figuração”, afirmou durante o programa.
Relato de Xororó sobre tiro de festim e cicatriz
O músico disse que, em determinada apresentação, o figurante se empolgou e acionou a arma cenográfica de forma que o atingiu duas vezes. Como a encenação utilizava festim com pólvora, o disparo provocou queimaduras e deixou uma marca permanente. “O cara deu o primeiro tiro, pegou nas minhas costas. Eu virei, e pegou o outro aqui. Vou te mostrar”, relatou Xororó, mostrando a cicatriz na panturrilha. Ele detalhou que a carga do festim sai quente e pode causar lesões quando há proximidade ou manuseio inadequado.
Na sequência do relato, Xororó ponderou sobre o risco envolvido e mencionou que o desfecho poderia ter sido mais grave caso o disparo tivesse atingido o rosto. Inclusive, ele ressaltou que poderia ter ficado cego se tivesse atingido a região dos olhos.
Programa reúne família e resgata memórias dos 50 anos de carreira
O episódio narrado remete ao início da trajetória quando a dupla se apresentava com frequência em circos, ambientes nos quais a participação do público em números de cena era uma prática difundida. Ao recordar a história, Xororó associou o ferimento à etapa de formação artística e às condições técnicas de espetáculos da época, nas quais armas cenográficas com pólvora eram utilizadas para efeitos de cena. A presença da família na atração contribuiu para relembrar fatos que ocorreram ao longo dos 50 anos de carreira.
