Aos 21 anos, Isabel Veloso, que recebeu um diagnóstico de linfoma de Hodgkin quando ainda era adolescente, informou um progresso significativo em seu tratamento contra o câncer. Ela utilizou as redes sociais para comunicar que a ‘pega da medula havia ocorrido, o que significa que o transplante realizado no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, começou a operar de forma adequada em seu corpo, marcando um ponto crucial na sua jornada de recuperação. A paciente mencionou ter enfrentado náuseas e pressão baixa, mas ressaltou que continua a evoluir em sua recuperação.
A substituição das células doentes por células saudáveis é o que constitui o transplante de medula óssea. Com esse procedimento, as novas células podem produzir leucócitos e plaquetas nas quantidades corretas, eliminando a dependência de transfusões e medicamentos. Na situação de Isabel, a compatibilidade necessária para o procedimento foi garantida por seu pai, Joelson Veloso, de 50 anos, que atuou como doador.
Gratidão ao pai
A jovem expressou sua gratidão e emoção pelo ato, comparando-o aos cuidados paternos de sua infância. Ela escreveu que seu pai sempre a carregou e protegeu, mas que agora ele foi ainda mais longe, presenteando-a com algo tão íntimo quanto sua própria medula.
Uma nova chance de vida
A jornada de Isabel Veloso contra o câncer começou com um diagnóstico aos 15 anos. Dois anos depois, ela recebeu a notícia de que a doença era incurável. Em 2024, já grávida de cinco meses, ela teve que retomar o tratamento ao descobrir que o linfoma havia retornado. Durante a gestação, a jovem revelou que o câncer tinha se espalhado para os pulmões, o que exigiu um acompanhamento médico intenso até o nascimento de seu filho, Arthur. Após o parto, ela iniciou uma nova etapa de quimioterapia que a levou ao transplante de medula óssea.
Agora, com sinais animadores de recuperação, Isabel celebra cada avanço, compartilhando sua fé e resiliência com milhares de seguidores. Ela expressou a profundidade do gesto de seu pai, Joelson, declarando: “Parte dele agora me sustenta por dentro”, o que simboliza a força da união e do amor familiar que a sustenta neste novo momento de esperança e superação.
