‘Você é a escória’: vídeo mostra irmão de Zezé Di Camargo criticando Luciano Huck

Welington Camargo não poupou críticas ao apresentador global nas redes sociais.

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Welington Camargo, irmão da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano, expressou indignação nas redes sociais após as declarações de Luciano Huck sobre a recente operação policial no Rio de Janeiro. O apresentador havia comentado a megaoperação da Polícia Militar contra o Comando Vermelho, que terminou com mais de 120 mortos.

O cantor reagiu a um trecho do programa em que Huck falou sobre a dor das mães que perderam seus filhos durante os confrontos. “Você é a escória da sociedade brasileira. Você é a escória da mídia brasileira. Você fala que 120 mães choraram a morte de seus filhos, lembrando que entre essas quatro eram policiais”, disparou Welington.

Ele criticou o discurso de Huck sobre o uso da força policial e lembrou que o próprio apresentador contou com apoio do BOPE em gravações de programas em comunidades. O cantor afirmou que o apresentador vive em um ambiente de luxo e segurança, enquanto a maioria dos brasileiros enfrenta a violência diariamente.

Declarações repercutiram na web

Welington também afirmou sentir nojo do apresentador e disse que o povo brasileiro saberia escolher entre as mães de policiais e as mães de criminosos. As declarações repercutiram rapidamente nas redes sociais, dividindo opiniões entre os seguidores.

O cantor reforçou seu repúdio e criticou o que considera hipocrisia da classe artística ao tratar do tema da segurança pública. O vídeo do irmão de Zezé causou grande polêmica nas redes sociais.

Posicionamento de Luciano Huck

Durante o Domingão, Luciano Huck lamentou o resultado da operação e criticou a repetição do modelo de segurança pública. Ele afirmou que o país repete estratégias ineficazes há décadas, sem resultados concretos. O apresentador destacou o impacto humano da tragédia, lembrando que por trás de 120 mortos existem 120 mães que enterraram seus filhos.

Huck também ressaltou que é necessário combater o crime com firmeza, mas investir em políticas sociais e oportunidades. Ele afirmou que grande parte dos moradores das comunidades não compactua com o tráfico ou as milícias e sofre com a violência cotidiana.