A série Tremembé, do Prime Video, incluiu Lindemberg Alves entre os personagens retratados e reacendeu o interesse pelo Caso Eloá. Condenado pelo assassinato de Eloá Pimentel, em 2008, ele é apresentado na produção interpretado pelo ator Edu Rosa, em narrativa dirigida por Vera Egito.
Em paralelo, um documentário sobre o episódio, Caso Eloá – Refém ao Vivo, estreia na Netflix em 12 de novembro, prometendo recuperar os principais pontos da cobertura e novos relatos de pessoas próximas da vítima. O episódio que levou Lindemberg à prisão ocorreu em outubro de 2008, quando ele, então com 22 anos, invadiu o apartamento de Eloá, de 15 anos, em Santo André (SP), e manteve a jovem e amigos como reféns por cinco dias, cerca de 100 horas, enquanto a polícia negociava a rendição. Ao final, Eloá foi atingida por disparos e levada ao hospital inconsciente, vindo a falecer após diagnóstico de ausência de atividade cerebral.
Rotina de Lindemberg em Tremembé e reduções de pena
Em 2012, Lindemberg foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, cárcere privado e disparos de arma de fogo. No ano seguinte, o Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu a pena para 39 anos e três meses. Segundo a defesa, ele trabalha e estuda desde o início do cumprimento da sentença.
Em março de 2025, o juiz José Loureiro Sobrinho, da comarca de São José dos Campos, autorizou o abatimento de 109 dias da pena após comprovação de atividades laborais e a conclusão de um curso de empreendedorismo no presídio, promovido pelo Sebrae.
Documentário da Netflix reconta o Caso Eloá
Previsto para 12 de novembro, o documentário Caso Eloá – Refém ao Vivo complementa a reconstituição ao reunir depoimentos inéditos de pessoas ligadas ao episódio. A produção incluirá, pela primeira vez, relatos públicos de Douglas e Grazieli, irmão e amiga de Eloá, além de jornalistas e autoridades que participaram das negociações e da cobertura das 100 horas de cárcere.
