Os telespectadores que estão acompanhando Três Graças testemunharão uma das viradas mais intensas da trama: Gerluce (Sophie Charlotte) será presa após participar do assalto à mansão de Arminda (Grazi Massafera).
O crime, cometido em nome da justiça social, sairá completamente do controle quando a protagonista descobrir que a escultura roubada escondia milhões de dólares — dinheiro fruto do esquema de corrupção e falsificação de remédios chefiado por Ferette (Murilo Benício).
Gerluce usa o dinheiro para ajudar a comunidade
Segundo Naian Lucas, colunista do Na Telinha, a ideia do roubo surgirá em meio à revolta da comunidade da Chacrinha. Gerluce, indignada com o sofrimento da mãe, Lígia (Dira Paes), e com os efeitos dos medicamentos falsificados, decide agir. Ao lado de Viviane (Gabriela Loran), Joaquim (Marcos Palmeira), Misael (Belo) e Júnior (Guthierry Sotero), ela planeja invadir a mansão de Arminda para recuperar algo que simbolize o prejuízo causado à população. A escolha recairá sobre a escultura das Três Graças, avaliada em milhões, sem que o grupo desconfie que o objeto é, na verdade, o cofre do esquema criminoso.
Após a invasão, o grupo leva a escultura para o ferro-velho de Joaquim, onde a obra é acidentalmente destruída. No interior da peça, eles encontram pacotes de dinheiro vivo — a prova material de que a Fundação Ferette serve de fachada para lavagem de dinheiro e falsificação de remédios. A descoberta muda tudo: o que começou como um ato de vingança se torna um escândalo nacional, ligando diretamente Ferette e Arminda às fraudes.
Sem medir as consequências, Gerluce usa parte do dinheiro para ajudar a comunidade. Compra remédios verdadeiros, financia exames e ainda custeia o pré-natal de Joélly (Alana Cabral). O gesto solidário, no entanto, chama atenção das autoridades. Paulinho (Romulo Estrela), que já investigava o assalto à mansão, começa a juntar as peças e percebe inconsistências no comportamento da cuidadora. Ela passa a evitá-lo, responde de forma nervosa e acaba se traindo.
Paulinho prende Gerluce
Em meio à pressão e à culpa, Gerluce confessa tudo a Paulinho — inclusive que o roubo foi uma tentativa de justiça e não de enriquecimento. O investigador, dividido entre o dever e o amor, cumpre a lei e efetua a prisão da protagonista. O momento marca uma reviravolta decisiva: a heroína da comunidade se transforma na criminosa mais comentada do país.
A comoção será imediata. O público verá uma onda de apoio popular, e o Ministério Público considerará o contexto atenuante. Sem antecedentes criminais e com provas de que usou o dinheiro em benefício coletivo, Gerluce deixará a prisão sob medida cautelar e tornozeleira eletrônica. A partir daí, a trama passa a girar em torno do dilema moral de Paulinho — dividido entre a obrigação de prendê-la e o desejo de protegê-la — e da luta da cuidadora para provar que sua rebeldia foi, acima de tudo, um ato de humanidade.
